3 cuidados antes de fechar sociedade com um amigo

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Na hora de criar uma empresa é comum querermos confiar e atribuir responsabilidades para pessoas próximas, principalmente familiares e amigos. Isso acontece, em geral, porque olhamos negócios como algo precioso e que muita gente teria interesse, podendo atrair pessoas perigosas para perto. Mas será que trazer amigos para a sociedade é realmente uma boa ideia?

São muitos os casos em que empresa de família sempre acabava dando problema, principalmente pelo excesso de conforto de algumas e os abusos de confiança por outros, quando começa a aparecer os resultados.

Para evitar cenários como esse, utilize as 3 sugestões para você tomar cuidado antes de decidir por esse caminho, prestando atenção no perfil das pessoas que você pensa em construir algo junto.

 Aptidão

É essencial que a pessoa que estará com você nos negócios saiba de algo substancial para compor a inteligência da empresa. Não adianta trazer alguém por consideração, pois terá apenas mais um peso a carregar ao invés de uma massa forte de composição.

Ensinar exige tempo e dedicação, a não ser que seu capital seja suficiente para manter alguém apenas de participação, não compensa gastar muito tempo com isso.

Características Positivas e Negativas

Sócios compartilham das habilidades de um empreendedor. Resiliência, Compreensão, Visão macrológica e outras características necessárias devem ser compartilhadas em algum nível entre os coparticipantes da empresa. Isso serve para que aconteça uma melhor comunicação e demonstrar o poder de resolver problemas e conflitos, tanto internos quanto externos.

Por isso, a visão de cada um e as requisições são facilmente acatadas por pessoas que entendem o poder e necessidade de cooperação.

Cessores, Concessões e Regras

Pessoas próximas nos negócios podem facilmente viciar nosso pensamento e confiar mais, sem necessidade de formalidades, pois é isso que se espera. Acontece que a relação profissional com amigos deve ser algo levado a sério, pois desavenças podem acontecer, mas nenhuma das partes deve sair prejudicada.

Escrever e estabelecer regras, o que pode ou não, ajuda na segurança de cada um e na procura de manter um ambiente de convívio saudável.

Se necessário, procure ajuda jurídica para intermediar as decisões documentadas.


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